terça-feira, 10 de julho de 2012

Desafios de Bateria - Naumteria

Faltam menos de 130 dias para o InterUNESP, então vamo falar de uma coisa que todo mundo gosta, o Desafio de Baterias!

A Naumteria sempre dá show, e nesse post a gente vai ver todos os desafios da Naumteria no InterUNESP, desde 2008 até 2011.

VAMOAE?!




2008 - 1º lugar em Rio Claro

 


2009 - 1º lugar em Assis



2010 - 2º lugar em Araraquara



2011 - 2º lugar em Marília



E aí, qual você gostam mais??? Votá lá na nossa enquete do Facebook: https://www.facebook.com/questions/340575439351953/




sábado, 7 de julho de 2012

Unespiano da Semana - Play (Andrew Oliveira)



O meu início como texugo começou no meu primeiro ano. Foi na festa de integração da Atlética que vi a bateria tocando pela primeira vez. Eu conhecia baterias de carnaval pela televisão e por um grupo de pessoas da minha cidade que batem lata, mas nada comparado ao que vi naquele dia. Confesso que o álcool ajudou um pouco (somente naquela ocasião) a empolgação do momento, mas realmente estava certo de que queria fazer parte daquele grupo. Foi à alegria de vê-los tocando que chamou minha atenção. Como a Naumteria havia se apresentado no mesmo dia, na cantina, no projeto perspectiva, eles anunciaram que iniciariam os ensaios na próxima semana, foi onde sem saber com quem falar e o que fazer fui la dar a cara a tapa e tentar aprender alguma coisa! Ahahaha
Quanto à graduação, a bateria foi essencial para desenvolver meu lado social, fiz grandes amigos que levo hoje e para sempre comigo. Hoje considero, também, o fator de lidar com várias pessoas, de vários pensamentos, e é muito importante ouvir! Sempre tive muita vergonha de conversar com pessoas que não conheço, mas a família que sem querer comecei a fazer parte me ajudou e hoje falo até demais! Ahahahaha
Valeu Kirvis por me levar na tcheca pela 1ª vez! J

O começo foi tranqüilo, entrei no surdo, um instrumento que exige mais físico do que, de certa forma, coordenação. Eu já tinha noção do instrumento por ter tocado em um grupo de carnaval da minha cidade, mas confesso que a Naumteria é bem diferente do que eu já tinha visto. Sempre ouvi samba, isso facilitou um pouco as coisas também.
As quatro horas de ensaio semanais não pesaram nem um pouco, considerando que eu precisava perder meus almoços. Isso talvez tenha ajudado a desenvolver uma gastrite, mas deixa pra lá! Ahaha.
Era realmente sensacional estar lá, meus amigos estavam lá, ia para me divertir, saber das festas ou vê-los depois das festas, com a mesma roupa de um ou dois dias atrás e com cara de derrota. Era realmente hilário! Óculos escuros faziam parte do uniforme da bateria! ahahaha
Uma coisa que no começo me preocupou de verdade era minha mão, hoje em dia não ligo tanto, pois sempre tirava um bife dela! Talvez se eu juntasse todos eles que se foram, teria um par de mãos novas para caso um dia eu precisasse...

A Naumteria é uma família! Assim que eu defino o pessoal que sempre me acompanhou na bateria. Nos ensaios, combinávamos onde seria o esquenta da vez e todos compareciam, bêbados ou não, para irmos juntos às festas, das quais ainda ficávamos juntos lá dentro. A bateria sempre era contratada para tocar em formaturas ou casamentos e dos que participei, ajudaram mais ainda a integrar com o pessoal. Lembro bem de todos, dos fatos engraçados e tristes, que contribuíram ainda mais para unir nossa família.
Para quem está no primeiro ano, que não conhece nada, veio do interior, dizer que o interunesp é muito bom e que Bauru é foda, não fazia parte do meu vocabulário! Comecei a construir um sentimento e entender tudo aquilo, no desafio que Bauru fez, no primeiro semestre, contra Botucatu, em 2008. Na ocasião, além dos jogos teve uma “disputa” entre as baterias e foi bem bacana! Sou competitivo, então minha rivalidade com os outros campus teve início ai! ahahaha
O amor foi uma associação de vários fatores: amigos, bateria, namorada e todo um campus gritando “Vamo ganhar bauru!”. Sensacional! Encontrei o meu lugar!

O melhor inter pra mim foi o de 2009. Passado a vida dura de bixo (a que mais sinto falta) foi mais tranqüilo aproveitar o inter, já sabia o que curtir e para fechar tudo isso, Bauru foi campeão. Houve jogos inesquecíveis e uma apresentação fantástica da bateria, da qual participei e fomos campeão.
Na verdade, o Interunesp pra mim é sempre muito bom, não tem como definir o melhor. Sempre algum ponto acaba sendo melhor que o do outro. Então, em termos de festa, considero o de Rio Claro (2008) o melhor, pelos shows, não choveu tanto quanto o de 2010/2011 e aproveitei pra caralho! Ahahaha
Sempre que penso no inter, lembro da torcida gritando: Vai tomar no cú prudente, sou BAURU, o seu terror! E o open de cerveja Original, claro! :D

Eu participei de todos os desafios de bateria, exceto o de Franca 2007, por infelizmente ainda não estar na faculdade. Gosto dos de 2008 e 2009 porque ganhamos, certo?! Mas os perdidos não foram tão ruins assim, pois talvez para os jurados tivemos falhas, mas para os outros campus, fomos melhores e isso é gratificante.
O que realmente importa no desafio, a meu ver, é o envolvimento do grupo antes da apresentação, o ficar até de madrugada ensaiando mesmo com prova horas depois, faz você ver se o grupo é realmente merecedor daquele prêmio ou não. Sempre tentei trabalhar o mais duro possível e fazer Bauru vencer qualquer competição.
Outro ponto importante dos desafios foram as evoluções das baterias, que hoje considero bem mais estruturadas com bons ritmos e sons diferentes do samba básico. Mas sinto dizer que bateria não é feita só de showzinho e o samba de verdade está conosco, BAURU É FODA!