quinta-feira, 10 de setembro de 2009

2003



"InterUNESP em Guará. Absurdamente longe de Bauru, partimos em 10 busões - cerca de 450 a 500 pessoas - com a missão de assegurar a hegemonia e trazer novamente o caneco. O primeiro esboço de tenda: uma rua que ficava entre os 2 principais ginásios – FEGÃO e Itaguará - em que rolava um som improvisado, barracas de comes e bebes e o povo unespiano curtindo entre os 2 ginásios. A torcida, já bem maior que nas edições anteriores, começava a esboçar os primeiros gritos "ensaiados", mas ainda tinha muito que trabalhar essa questão. A NaumTeria, também já bem maior que nos anos anteriores, começava a mostrar que estava a altura do maior campus da UNESP e a se impor também como a maior bateria de todas as UNESP's. Ainda não tínhamos chegado lá, mas faltava muito pouco!!! E a torcida, embora a mais numerosa, ainda não tinha aquela cara de torcida mesmo. Claro, naqueles jogos mais emocionantes, fazia toda a diferença, mas ainda faltavam aqueles gritos uníssonos que até surdo ouviria!!! hehehe... Segredo guardado a 7 chaves, estreamos em Guará a fantasia do Texugo. Foi uma surpresa imensa pra toda a nossa torcida e pra todas as torcidas de todos os campus. O Sperminha (Eng. Mecânica) levou uma outra fantasia – apelidada de Jack Ass – e durante as finais deram vários espetáculos divertindo a galera. Em Guará, um dos jogos mais emocionantes de todos os InterUNESP's: a final do hand masculino. Último jogo do último dia de InterUNESP. Bauru tinha uma larga vantagem na pontuação geral, mas o hand masculino buscava o bicampeonato. Desde o ano anterior, o hand masculino passou a ser a menina dos olhos da torcida de Bauru, óbvio, de forma alguma querendo menosprezar as demais equipes, mas os jogos do hand masculino tinham um "quê" a mais que motivava ainda mais a torcida!!! Bauru x Rio Claro. O goleiro titular (e único, pois não tinha reserva) de Bauru, Doug, sim esse que vos escreve, tinha rompido o ligamento do joelho no dia anterior, na semi-final de futebol de campo. Na final, nosso melhor jogador e técnico - Birigui - foi pro sacrifício e jogou de goleiro. Jogaço, pau a pau, gol a gol, ninguém conseguia piscar nem desviar a atenção da quadra. Rio Claro vencia por 1 gol quando o árbitro marcou uma falta pra Bauru e o placar apitou o término do tempo regulamentar. Pelas regras do hand, mesmo com o tempo zerado, a falta deveria ser batida. O time inteiro de Rio Claro na barreira, e o time inteiro de Bauru na bola. Um jogador de Rio Claro sai da barreira, corre em direção à roda de Bauru e sai gritando: "Tá com o goleiro!!! Tá com o goleiro!!!" - e volta pra barreira. O árbitro apita, os jogadores de Bauru viram cada um prum lado e sai um chute: realmente, a bola estava com o goleiro. A bola passa pela barreira, quica no chão e passa no meio das pernas do goleiro de Rio Claro!!! Empate!!! QUASE a torcida de Bauru invade a quadra, de tanta euforia pelo gol!!! A partida foi pra prorrogação, mas infelizmente não conseguimos segurar Rio Claro nem trazer o bicampeonato... Perdemos por 2 gols de diferença. Mas, de qualquer forma, realmente esse foi um dos lances mais emocionantes de todos os InterUNESP's, sem dúvida!!! Agora sim a legenda da foto: batida do nosso banco de reservas, mostra os jogadores de Bauru em linha “escondendo” a bola, a barreira de Rio Claro, o jogador de Rio Claro que foi conferir quem ia chutar e, no alto da foto, o placar de Bauru 20 x 21 Rio Claro, com o tempo zerado (00:00:00)!!! Demais!!! No resultado geral, ficamos novamente com o título de Campeão Geral com uma diferença bem grande em relação ao segundo colocado. A partir das baladas em Guará que a Bohemia e a Original passaram a ser servidas no open bar. Aqui com certeza já tinha vodka, refri e água também. Público médio de 3.500 pessoas nas baladas.
(Aqui abro um parênteses pra relembrar: 2001, 2002 e 2003 eu era diretor da Atlética, então estava sempre correndo pra cima e pra baixo durante o dia e, exceção ao IU de Guará que a diretoria me proibiu de participar das reuniões noturnas, "corria" durante a noite também. 2001 não deu pra eu ir em nenhuma balada. 2002 eu fui na Festa do Meio e fiquei por uma hora e meia mais ou menos, pois tinha saído da reunião noturna por volta das 2:30h da manhã e tinha jogo de futebol de campo às 10h da manhã. 2003, proibido de ir nas reuniões noturnas, restava então ir pras baladas. Mas, só pude ir nas 2 primeiras, porque na terceira eu tava com o joelho maior que a coxa de tão inchado pela torção e rompimento do ligamento. A partir de 2004, já fora da Atlética e de Bauru, é que eu pude curtir bem mais com a torcida, a tenda e as baladas.)"

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