e quem ficar parado...

Galera pirando ao som da Naumteria com a bandeira de fundo. (9 anos de Naumteria)

2008

"Rio Claro - 15 busões. Num sei quantas pessoas de Bauru, hehehe, mas segundo o Toninho, Bauru vendeu cerca de 2.000 pacotes de festas. Mas não tinha tudo isso de gente no aloja, claro. Público médio de 11.000 pessoas nas baladas. Bom, já no meu 5° ano fora de Bauru e no meu 8° InterUNESP, reservo-me o direito de cometer esse pecado e não saber quantos busões ou quantas pessoas de Bauru compareceram no InterUNESP, huahuahua!!! Daqui pra frente, a Febre Amarela é que vai escrever a sua própria história, sua evolução, seus perrengues, suas emoções e descrever a emoção e o amor que essa bata amarela desperta em todo coração unespiano de Bauru!!! Cabe a mim apenas expressar minha imensa felicidade, orgulho e paixão por ser mais um contaminado por essa Febre!!! Parabenizo de coração os idealizadores e executores dessa fantástica torcida, que conseguiu realizar um movimento que integra NaumTeria, Texuguetes, Atletas, Atlética e todos os unespianos de Bauru num mesmo grito, num mesmo ideal, num mesmo ritmo, numa mesma emoção, numa mesma paixão, num mesmo amor!!! Pago um pau para todos os que participaram e participam, direta ou indiretamente, da Febre Amarela!!! Espero ter contribuído e ajudado, se não com a "mão na massa", mas ao menos um mínimo com essas histórias sobre a evolução da torcida, para o engrandecimento da Febre e para espalhar essa epidemia de alegria e amor à camisa, ou melhor, à bata amarela!!! Afinal: "Soooooooooooou... Eu sou Bauru... Unesp de coração... Pode aplaudir... Meu grande amor... Vim pra vencer, SEREI [ATLÉTICA UNESP] BAURU ATÉ MORRER!!!" - peço mais uma licença poética por ter alterado a letra da música, hehehe... Se um dia eu tiver coragem de "fechar" minhas costas com mais 2 tattoos, esse trecho, alterado dessa forma, seria uma delas. A outra seria o Texugo da camiseta da Velha Guarda... Mas acho que eu não terei essa coragem toda, huahuahua!!!
Galera da Febre, Texuguetes, NaumTeria e toda torcida, atletas e Atlética de Bauru: quebraremos tudo (no bom sentido, claro!!!) lá em Assis esse ano!!! Mais uma vez, PARABÉNS de coração pela iniciativa de fundar essa torcida, de transmitir todo o amor e a paixão pelo nosso campus e pelas nossas equipes, pela nossa Bateria, pela nossa bata amarela e, porque não, pela Atlética (como ex-diretor sei que tem alguns que odeiam a Atlética, huahuahua!!!)!!! Que essa vontade, essa alegria, esse amor, essa união e essa dedicação, contaminem a alma e o coração de todos os unespianos e que consigamos sempre e pra sempre manter o espírito principal do InterUNESP: INTEGRAÇÃO!!! Bora buscá o HEPTA e o troféu de Campeão Geral do InterUNESP, que não deveria nem ter saído de Bauru, huahuahua!!!

Doug
Unespiano [de Bauru] até morrer!!!"

(Doug Okumura)

2007

"Franca - 16 busões. Cerca de 1.200 pessoas de Bauru no aloja e, segundo o Toninho, cerca de 2.000 pacotes de festas vendidos. O principal ginásio e local das festas e da tenda - Pedrocão - assim como o alojamento de Bauru, ficavam longe da cidade de Franca. Mais uma vez, acesso à tenda e aos ginásios controlados por seguranças devido à grande quantidade de pessoas. A massa amarela e a NaumTeria estavam mais entrosadas do que nunca. Simplesmente um show nas arquibancadas!!! E aqui, por mais que se tenha pra falar de torcida, de NaumTeria, de Texuguetes, de equipes em quadra, acho que tudo isso fica menos grande (licença poética, tá gente!!! huahuahuahua!!!) ao comentar sobre o melhor momento deste Inter: o Desafio de Baterias!!! Estudado desde 2003 ~ 2004 pelas próprias baterias, finalmente o Desafio foi "abraçado" pela CO, ou melhor, por um único membro da CO que bateu no peito e chamou toda a responsa de organizar e realizar o evento: Toninho (de Bauru, é claro, hehehe...). O Pedrocão lotado, abarrotado, transbordando de gente pra ver o Desafio. Sem dúvida, público recorde já presente naquele ginásio. Em casa, o famoso Bundão de Franca também foi recorde em número de meninas. As baterias foram entrando uma a uma, fazendo suas apresentações, todas muito aplaudidas por todo o ginásio!!! Anuncia-se a próxima bateria: NaumTeria de Bauru!!! Com a maior torcida presente, ecoa no Pedrocão: "Ih, fudeu, Bauru apareceu... Ih, fudeu, Bauru apareceu... Ih, fudeu, Bauru apareceu...". Então... "Tum... tá... tá tá tá tá tá... Tum... tá... tá tá tá tá tá... Tum... tá... tá tá tá tá tá... Párárárárá Párá Purumpumpápá..." A entrada triunfal da NaumTeria com o "Pulinho" arrepia até hoje!!! Não tem como descrever tamanha emoção de ver aquele ginásio super lotado, aquela massa amarela cantando TODAS as músicas junto com a NaumTeria, aquele mega evento rolando, aquele mega evento o qual tão carinhosamente chamamos de InterUNESP!!! Nosso InterUNESP!!! Pra quem foi um dos seus idealizadores e executores lá em 2001, um evento que começou tão pequeno que tivemos que escolher um feriado em julho pra não bater com outros jogos universitários, mas que desde o início contou com todo o amor e dedicação de muitas pessoas pra que chegasse nesse auge de quase perfeição e 100% de INTEGRAÇÃO, foi impossível conter as lágrimas. E confesso ainda mais: poucas vezes na vida chorei tão copiosamente como naquele Desafio de Baterias!!! Chorei de soluçar mesmo, chorei de emoção, chorei de alegria, chorei de orgulho!!! Realmente: "Sou unespiano até morrer" foi uma frase acertada, colocada na introdução do nosso hino, o Hino de Bauru!!! Foi um êxtase e uma satisfação viver aquele momento!!! E, no final, quase chorei foi de raiva por termos perdido o Desafio por 1 ponto para a "fanfarra" prata da casa, hehehe... Mas, salvo isso, mais uma vez a onda amarela justificou a frase que vai na bata todos os anos: "Bauru é foda!!!". Em tempo: público médio de 12.000 pessoas nas baladas."

(Doug Okumura)

Anúncio do campeão de 2006!!

Esse é o vídeo citado na postagem abaixo!!
Arrepia!!

2006

"Araraquara. 15 busões. Vários carros. Se eu não estiver enganado, foi o maior de todos os InterUNESP's, em quantidade de pessoas. A primeira festa chegou a cerca de 15 mil pessoas. A segunda, quase 16 mil pessoas. De longe, a maior delegação de Bauru até então, com mais de 1.000 pessoas no alojamento (continua valendo o "se eu não estiver enganado"), que ficava ainda mais longe que em 2002. Falo por mim e não sei se falo por outros integrantes e ex-integrantes das Atléticas, mas o tamanho monstruoso que o Inter atingiu nesse ano foi um motivo de grande orgulho, por termos o melhor evento esportivo universitário do Brasil!!! Mas isso acarreta em um lado negativo: descaracteriza o InterUNESP como sendo um evento de e para unespianos. Em 2008 - Rio Claro - isso ficou ainda mais destacado, mas isso é assunto pra depois. A tenda passou a ter a entrada "semi-controlada", com revista nas mochilas e pulseirinha "obrigatória" para poder entrar. Alguns ginásios também tinham seguranças na porta e era necessária a revista antes da entrada.
Foi o ano de surgimento das Texuguetes. Segundo informações que tive, foi uma idéia executada meio em cima da hora, as meninas tiveram pouquíssimo tempo para ensaiar, mas nem por isso elas fizeram feio!!! Muito pelo contrário, deram vários shows massa pra galera e animaram ainda mais a bauruzada!!! A onda amarela, que em 2002 ocupava o espaço atrás de um dos gols, já tomava grande parte da lateral da arquibancada do Gigantão. Com gritos bem ensaiados devido ao "lançamento" do CD da NaumTeria, a integração entre a torcida e bateria demonstrou uma boa evolução em relacão aos anos anteriores, com mais músicas, mais gritos e melhor sintonia. Sem dúvida nenhuma, o ponto alto pra Bauru foi o anúncio do resultado final. A diretoria fez questão de não divulgar nenhuma informação em relação à pontuação. A torcida não tinha a menor idéia se tínhamos chance de levar o penta ou não. E foi a primeira vez que a divulgação dos resultados teve um sistema de som, que permitia todo o Gigantão ouvir perfeitamente as colocações. Foram sendo informadas as pontuações e os campus, do último colocado para o primeiro. No meio do anúncio, entrou o pessoal de Sorocaba, comemorando o título da Segunda Divisão (primeiro ano que ocorreu) cantando a grande novidade e hoje famosa "buzina paralisadora". Volta o anúncio da Primeira Divisão. Restam o primeiro e o segundo colocados. Restam Bauru e Prudente serem anunciados:

- Em segundo lugar com 164 pontos...
- Em primeiro lugar com 177 pontos...
- O campeão do InterUNESP 2006 Araraquara...
- Com 177 pontos...
- O campeão do InterUNESP 2006 Araraquara é...
- BAURU!!!!!!!!!

PQP, invadir a quadra pra comemorar um título de InterUNESP nunca foi com tanto suspense!!! huahuahua!!! Foi emocionante, sem dúvida!!! Depois de 4 anos, invadir o Gigantão mais uma vez pra comemorar o pentacampeonato, trouxe as melhores memórias!!!
Agora que o blog tem uma área de vídeos, vou enviar pro Malu o vídeo desse anúncio do título, gravado pelo Miyagui (Elétrica – 2001). Vamos ver se dá pra colocá-lo no ar. Nele dá pra ver a expectativa dos atletas de futsal (último jogo) e de alguns diretores e ex-diretores da Atlética – Diniz, Thitcho, Pimpão, Fonsa, Pica-Pau, Dantas – que também não sabiam como estava a pontuação, e vocês poderão entender melhor o porque dessa transcrição que eu fiz aí em cima!!! Quem tava lá, com certeza não se esquece desse momento!!!"

(Doug Okumura)

2005

"Ilha Solteira (pá-rá-pá-pá. Fica mais um pouquinho... huahuahua!!!) - 13 busões - cerca de 750 pessoas de Bauru. Foi um InterUNESP bem diferente dos anteriores, pelo simples motivo de que tudo era tão perto que não foi necessário utilizar os busões para locomover a torcida de um ginásio pra outro. Tudo era feito a pé. O ginásio principal - disco voador - sem dúvida um dos melhores que abrigaram jogos do IU. Logo ali ao lado, a tenda. E o calor infernal de Ilha durante os 4 dias de jogos. Nesse IU, poucas, mas poucas pessoas mesmo de Bauru, presenciaram o que pra mim foi um dos momentos mais mágicos de todos os IU's até então. Todo mundo sabe que, desde 2001, o InterUNESP tem 1 palavra de ordem: INTEGRAÇÃO!!! Não por menos, desde 2001 a CO batalhou e muito pra colocar isso na cabeça de cada unespiano que ia pros jogos. E por causa disso, e dessa palavra "INTEGRAÇÃO", que não tenho a menor dúvida em dizer que o InterUNESP é o melhor evento esportivo universitário do Brasil!!! Mas... Desde 2001 também sabemos que existe uma cançãozinha que é quase lei no InterUNESP: "Hey, Bauru... Vai tomá no c*" hehehe... Mas isso é legal, já estamos acostumados e tiramos sarro junto com os outros campi. E também existe outra canção que nos perseguia: "Bauru não tem amigos... Bauru não tem amigos...". E lá no disco voador eu presenciei algo que, infelizmente, poucos "bauruenses" presenciaram, e que me deixa arrepiado até hoje!!! Último dia de IU, finais. Naquele ano, não conseguimos chegar nas finais de futsal feminino, futsal masculino e hand feminino. Logo, Bauru ficou 3 jogos seguidos sem entrar em quadra. Por isso, 99% da nossa galera tava na tenda. E o disco voador, meio cheio e meio sem cor, já que faltava o amarelo, hehehe... Guará começou a brincadeira de chamar os outros campus pra integração e, entre uma chamada e outra, aquela velha: "Bauru não tem amigos". Então, foi mais ou menos assim:

- Guará: "Vem, vem... Vem Ilha vem... Vem, vem... Vem Ilha vem... [Ilha foi até Guará] Ilha é nosso amigo... Ilha é nosso amigo..."
- Guará e Ilha: "Bauru não tem amigos... Bauru não tem amigos..."
- Guará e Ilha: "Vem, vem... Botuca vem... Vem, vem... Botuca vem... [Botuca foi até Guará e Ilha] Botuca é nosso amigo... Botuca é nosso amigo..."
- Guará, Ilha e Botuca: "Bauru não tem amigos... Bauru não tem amigos..."

E assim foram chamando, campus por campus, e no meio, "Bauru não tem amigos". Ao chamarem todos os campus, menos Bauru (até porque tinha meia dúzia só de Bauru no ginásio), mais da metade do disco voador estava tomado pela galera. Fizeram a ola. Ola em câmera lenta. Fizeram um carnaval... Até que:

- Todos os campus: "Vem, vem... Vem Bauru vem... Vem, vem... Vem Bauru vem... [Bauru foi até a galera] Bauru é nosso amigo... Bauru é nosso amigo..."

Galera... Foi a primeira vez em 5 anos que isso aconteceu!!! Ou, pelo menos, a primeira vez que eu tenha presenciado!!! Claro, sempre rola integração das baterias e das torcidas, todo mundo junto e tals... Isso SEMPRE rolou, desde 2001!!! Mas assim, o ginásio inteiro chamando Bauru... Foi de encher os olhos d'água!!!
Sobre a NaumTeria, nem preciso dizer que mais uma vez deram show e apavoraram todas as outras baterias. Se não me falha a memória, em Ilha teve uma tentativa de fazer um desafio de baterias, na porta do disco voador, mas não sei dizer se rolou de verdade, como é que foi e tals...
Outra parte muito foda da nossa torcida aconteceu em Ilha também. Ninguém tinha muita noção de como estava a pontuação geral. Prudente e Bauru estavam na disputa, e ela parecia estar muito apertada!!! Tanto que começou a última final - hand masculino - e ninguém tinha idéia se tínhamos chance de ser campeões, se já éramos campeões ou se já não tínhamos mais chances. A partida em quadra, disputadíssima!!! Estávamos atrás no placar, acho que entre o começo e o meio do segundo tempo. A torcida de Prudente começou a cantar “bi-campeão... bi-campeão” (2004 e já contando com o de 2005)... A essa altura, até acreditávamos que já não tínhamos mais chance. Mas, claro, não podíamos simplesmente ficar quietos!!! Em resposta, começamos a cantar “TRI-CAMPEÃO!!! TRI-CAMPEÃO” (1998, 2002 e 2003). E foi essa “briga” de gritos até que a Livia, então Diretora Externa de Esportes, saiu da sala de reuniões da CO, que ficava embaixo da arquibancada do disco voador, olhou pra cima e perguntou o placar. Comentei com ela que estávamos perdendo e ela disse: "Se a gente ganhar esse jogo, a gente é campeão!!!"... Pra quê??? A galera que estava em volta ouviu, combinamos o grito e começamos: "Se ganhar é tetra!!! Se ganhar é tetra!!!". É complicado passar esse tipo de informação, pois você pode acabar colocando pressão demais em cima dos atletas em quadra e acabar prejudicando o desempenho da equipe. Mas, em se tratando de hand masculino em quadra... "Se ganhar é tetra!!! Se ganhar é tetra!!!". O time foi crescendo em quadra junto com a altura dos gritos que vinham da arquibancada. Foi diminuindo a diferença, apertando, sangue nos zóio mesmo!!! De repente, já estávamos 1 gol a frente!!! E a torcida cada vez mais enlouquecida e a equipe cada vez mais aguerrida em quadra!!! Mais vez a torcida entrou em quadra e virou uma partida!!! No final, acho que ganhamos por 2 ou 3 gols e invadimos o disco voador pra comemorar mais uma vez o título de Campeão Geral do InterUNESP!!! Alguns meses depois fizeram a recontagem dos pontos, tiraram alguns pontos de Bauru e na pontuação final Prudente acabou nos passando. Mas, como Bauru já tinha comemorado em quadra, já estava com o troféu em posse, no tapetão decidiram dividir o título. Sim, ganhamos no tapetão, mas comemoramos no disco voador e isso foi o que importou, huahuahua!!! Público médio nas festas de Ilha: 7.500 pessoas."
(Doug Okumura)

2004

" Jaboticabal. NaumTeria já era disparada a maior e melhor bateria de todas. Bauru: 12 busões - cerca de 600 pessoas. Nesse InterUNESP começaram a ser cantadas as primeiras músicas pela torcida de Bauru, inclusive a até hoje sempre cantada "Quando Bauru Joga" - adaptada pelo Pedro (Drugs - Elétrica 2001). A curiosidade é que a maioria das músicas foram escritas em 2002, inclusive o Hino de Bauru (ou Chamada InterUNESP). 2 episódios memoráveis, no que diz respeito à torcida, aconteceram nesse IU. 1 bom e 1 ruim. O ruim foi no jogo de basquete masculino. Bauru x Araraquara, se não me engano. O jogo foi numa academia de Jabuca, e a arquibancada era muito pequena. Muita gente de Bauru ficou do lado de fora, sem poder entrar. Só havia arquibancada de 1 lado da quadra e 90% estava ocupada pela massa amarela. Mas, apesar disso, a torcida infelizmente não se empolgou, não vibrou como poderia e deveria, quem sabe até esse “quase desânimo” acabou atingindo nossos jogadores em quadra e acabamos perdendo a partida de virada. Foi um episódio extremamente decepcionante, infelizmente. Mas, em compensação, teve outro que compensou com sobras. Final de futsal feminino: Bauru x Prudente. As 2 equipes contavam com jogadoras excelentes. Foi uma partidaça!!! Nas arquibancadas, a NaumTeria resolveu não tocar nesse jogo, pois Bauru estava em muitas finais e eles decidiram descansar durante essa final. A torcida de Bauru, lotando uma das arquibancadas, começou bem sonolenta, embora a partida em quadra estivesse pegando fogo!!! Prudente abriu o placar. Quase no final do primeiro tempo, uns loucos de Bauru (eu inclusive), começamos a gritar, cantar e tentar levantar a torcida. E não é que deu certo!!! De repente, o calor da quadra extravasou pras arquibancadas e a torcida começou a bater palmas e a cantar o "Quando Bauru Joga" sem parar!!! O primeiro tempo terminou ainda no 1 x 0 pra Prudente, e mesmo durante o intervalo, a torcida de Bauru não parou 1 segundo sequer!!! Praticamente "roubamos" um saco de apitos da Atlética e saímos distribuindo pra bauruzada e aí o apitaço durou até o final do jogo, entre um "Quando Bauru Joga" e outro. Foi lindo ver a torcida entrando de verdade em quadra e virando aquele jogo, somente no apito, nas palmas e nos gritos!!! Final: Bauru 2 x 1 Prudente!!! Alguns jogos depois, nem preciso dizer que tanto a NaumTeria quanto a torcida deram um espetáculo a parte durante a final de hand masculino!!! No último jogo do IU, ou seja, a última final (hand masculino), o Dantas, então presidente da Atlética, entrou na quadra, sentou do meu lado no banco e disse: "Se a gente ganhar esse jogo, a gente empata em pontos com Prudente!!!". Minha primeira reação foi a óbvia: "Quantos primeiros lugares eles têm e quantos nós temos???" (pra quem não sabe, caso haja empate no número de pontos, o critério de desempate é a quantidade de primeiros lugares, depois segundos, terceiros e assim por diante). "Eles têm 8 e a gente 6, se ganharmos essa..." Poutz... Ganhamos o hand masculino, mas acabamos ficando em segundo lugar geral por critério de desempate. Sobre as baladas, elas aconteceram num espaço gigantesco de Jabuca e foi a primeira vez que tivemos um trio elétrico numa das baladas, com Vagabundos tocando em cima dele. Público médio de 5.500 pessoas. Em Jabuca também foi a primeira tenda de verdade, instalada no próprio campus de Jabuca, ao lado do principal ginásio do IU."

2003

"InterUNESP em Guará. Absurdamente longe de Bauru, partimos em 10 busões - cerca de 450 a 500 pessoas - com a missão de assegurar a hegemonia e trazer novamente o caneco. O primeiro esboço de tenda: uma rua que ficava entre os 2 principais ginásios – FEGÃO e Itaguará - em que rolava um som improvisado, barracas de comes e bebes e o povo unespiano curtindo entre os 2 ginásios. A torcida, já bem maior que nas edições anteriores, começava a esboçar os primeiros gritos "ensaiados", mas ainda tinha muito que trabalhar essa questão. A NaumTeria, também já bem maior que nos anos anteriores, começava a mostrar que estava a altura do maior campus da UNESP e a se impor também como a maior bateria de todas as UNESP's. Ainda não tínhamos chegado lá, mas faltava muito pouco!!! E a torcida, embora a mais numerosa, ainda não tinha aquela cara de torcida mesmo. Claro, naqueles jogos mais emocionantes, fazia toda a diferença, mas ainda faltavam aqueles gritos uníssonos que até surdo ouviria!!! hehehe... Segredo guardado a 7 chaves, estreamos em Guará a fantasia do Texugo. Foi uma surpresa imensa pra toda a nossa torcida e pra todas as torcidas de todos os campus. O Sperminha (Eng. Mecânica) levou uma outra fantasia – apelidada de Jack Ass – e durante as finais deram vários espetáculos divertindo a galera. Em Guará, um dos jogos mais emocionantes de todos os InterUNESP's: a final do hand masculino. Último jogo do último dia de InterUNESP. Bauru tinha uma larga vantagem na pontuação geral, mas o hand masculino buscava o bicampeonato. Desde o ano anterior, o hand masculino passou a ser a menina dos olhos da torcida de Bauru, óbvio, de forma alguma querendo menosprezar as demais equipes, mas os jogos do hand masculino tinham um "quê" a mais que motivava ainda mais a torcida!!! Bauru x Rio Claro. O goleiro titular (e único, pois não tinha reserva) de Bauru, Doug, sim esse que vos escreve, tinha rompido o ligamento do joelho no dia anterior, na semi-final de futebol de campo. Na final, nosso melhor jogador e técnico - Birigui - foi pro sacrifício e jogou de goleiro. Jogaço, pau a pau, gol a gol, ninguém conseguia piscar nem desviar a atenção da quadra. Rio Claro vencia por 1 gol quando o árbitro marcou uma falta pra Bauru e o placar apitou o término do tempo regulamentar. Pelas regras do hand, mesmo com o tempo zerado, a falta deveria ser batida. O time inteiro de Rio Claro na barreira, e o time inteiro de Bauru na bola. Um jogador de Rio Claro sai da barreira, corre em direção à roda de Bauru e sai gritando: "Tá com o goleiro!!! Tá com o goleiro!!!" - e volta pra barreira. O árbitro apita, os jogadores de Bauru viram cada um prum lado e sai um chute: realmente, a bola estava com o goleiro. A bola passa pela barreira, quica no chão e passa no meio das pernas do goleiro de Rio Claro!!! Empate!!! QUASE a torcida de Bauru invade a quadra, de tanta euforia pelo gol!!! A partida foi pra prorrogação, mas infelizmente não conseguimos segurar Rio Claro nem trazer o bicampeonato... Perdemos por 2 gols de diferença. Mas, de qualquer forma, realmente esse foi um dos lances mais emocionantes de todos os InterUNESP's, sem dúvida!!! Agora sim a legenda da foto: batida do nosso banco de reservas, mostra os jogadores de Bauru em linha “escondendo” a bola, a barreira de Rio Claro, o jogador de Rio Claro que foi conferir quem ia chutar e, no alto da foto, o placar de Bauru 20 x 21 Rio Claro, com o tempo zerado (00:00:00)!!! Demais!!! No resultado geral, ficamos novamente com o título de Campeão Geral com uma diferença bem grande em relação ao segundo colocado. A partir das baladas em Guará que a Bohemia e a Original passaram a ser servidas no open bar. Aqui com certeza já tinha vodka, refri e água também. Público médio de 3.500 pessoas nas baladas.
(Aqui abro um parênteses pra relembrar: 2001, 2002 e 2003 eu era diretor da Atlética, então estava sempre correndo pra cima e pra baixo durante o dia e, exceção ao IU de Guará que a diretoria me proibiu de participar das reuniões noturnas, "corria" durante a noite também. 2001 não deu pra eu ir em nenhuma balada. 2002 eu fui na Festa do Meio e fiquei por uma hora e meia mais ou menos, pois tinha saído da reunião noturna por volta das 2:30h da manhã e tinha jogo de futebol de campo às 10h da manhã. 2003, proibido de ir nas reuniões noturnas, restava então ir pras baladas. Mas, só pude ir nas 2 primeiras, porque na terceira eu tava com o joelho maior que a coxa de tão inchado pela torção e rompimento do ligamento. A partir de 2004, já fora da Atlética e de Bauru, é que eu pude curtir bem mais com a torcida, a tenda e as baladas.)"

2002

Foto tirada após a premiação do IU 2002 – parte da delegação de Bauru.



"2002 já fomos pra Araraquara em 6 busões e mais um tantão de carros - sei lá, talvez cerca de 300 a 350 pessoas, e lá no CAIC Selmi Dei, nosso aloja, que surgiu a hoje famosíssima Dança do Quadrado!!! Araraquara foi um ano em que a torcida de Bauru marcou uma presença muito massa!!! Na primeira final em que o handebol masculino de Bauru participou, a torcida foi um show a parte!!! Tomando boa parte de trás do gol do gigantão, a bata amarela começou a mostrar porque BAURU É FODA!!! Em uma final emocionante, ganha por 1 gol de diferença em cima de Prudente nos segundos finais, a bauruzada explodiu em uma vibração que só quem tava lá pode dizer que sentiu. A partir desse ano, as partidas de handebol passaram a fechar o InterUNESP, pois era a modalidade mais disputada entre os campus. A NaumTeria, já bem mais organizada que no ano anterior, com mais instrumentos, pessoal ensaiado, começava a dar sinais de que ainda daria muitas alegrias ao povo de Bauru. Na última partida das finais, o futsal masculino, também houve um episódio curioso. Por divergências entre a equipe de futsal de Bauru em relação ao árbitro de futsal, a CO – Comissão Organizadora – do InterUNESP considerou a partida como “Jogo de Risco”. Foi necessário separar as torcidas – Bauru x todos os outros campus – e montar cordões de isolamento entre elas, com membros da CO controlando as torcidas. No final das contas, um mega exagero pois Bauru sempre foi uma torcida da PAZ e, na quadra, nada que justificasse tamanha preocupação, já que o placar foi de Bauru 10 x 0 Rio Preto. Neste ano, sagramo-nos campeões pela primeira vez nessa nova era, mas lembrando que desde sempre contamos também o título de 1998, último InterUNESP organizado pelo DCE, que aconteceu em Rio Claro. Em Araraquara, as baladas tiveram open bar de Antarctica e não lembro se tinha refri, água e vodka open bar também... O público médio das festas foi de 2.400 pessoas."

EVOLUÇÃO DA TORCIDA - 2001

Primeiro e único InterUNESP que teve uma abertura oficial, com direito a hasteamento de bandeiras, hino nacional e tudo mais!!! Na foto, os atletas de Bauru que desfilaram com os nossos uniformes.

2001 foi o ano de reabertura da Atlética e o ano em que o InterUNESP ressurgiu e passou a ser organizado somente por alunos. Não é exatamente uma coincidência, já que a Associação Atlética Acadêmica UNESP Bauru, na época Associação Atlética Acadêmica 1º de Abril, foi uma das responsáveis diretas pela reorganização do InterUNESP. Lá nos primórdios, os jogos eram organizados pelos professores e um certo tempo depois passou a ser organizado pelo DCE – Diretório Central dos Estudantes – da UNESP. Como era nosso primeiro ano de Atlética, e NINGUÉM da Atlética tinha a menor experiência em Atlética, não sabíamos ao certo o alcance que teríamos dentro do campus de Bauru. Num chute, calculamos que conseguiríamos levar uns 15% dos cerca de 4.000 alunos que estudavam em Bauru na época, ou seja, cerca de 600 pessoas. Erramos feio!!! huahauhauahua!!!! Levamos pra Botucatu 3 busões e vários carros, não chegando nem perto de 200 pessoas. Nossa “bateria” era composta por algumas pessoas com boa vontade e que se dispuseram a levar seus instrumentos ou mesmo comprar algum pra fazer barulho nos ginásios. Por causa disso que a bateria de Bauru chama NaumTeria. As atléticas dos outros campi nos perguntavam: “Bauru vai ter bateria???”. Aí, já às vésperas dos jogos, podíamos responder: “Não teria, mas agora tem!!!”, hehehe... Como atleta (futebol de campo e handebol), posso dizer com propriedade que a torcida de Bauru sempre faz a diferença. Alguns anos mais que outros, claro. E pra ser completamente sincero, houve anos em que a impressão em relação à torcida era negativa. E, aliás, como ex-diretor da Atlética posso dizer que sempre foi uma grande preocupação e um grande “enigma” descobrir como integrar atletas com torcida com NaumTeria. Em 2001 tínhamos uma Diretoria de Bateria e uma Diretoria de Torcida, mas como era primeiro ano, muito trabalho, pouca experiência, acabamos focando esses diretores em outras atividades. Até porque, quem o Diretor de Bateria ia dirigir se não existia uma bateria, e quem o Diretor de Torcida ia dirigir se não havia uma torcida??? hehehe... Complicado!!! Mas o InterUNESP agradou a todos que foram e os anos seguintes prometiam ser cada vez melhores. A entrega dos troféus em 2001 foi bastante tensa, nós da CO tivemos que montar um cordão de isolamento entre Bauru e Botucatu, pois a decisão foi apertada e com várias discussões (só pra não dizer que fomos roubados na cara dura por várias "arbitragens caseiras"), sendo que ficamos em segundo lugar geral e apenas 8 pontos nos separaram de Botucatu, campeão geral do IU 2001. Só pra constar, as 3 baladas foram open bar de chopp Tauber, numa casa noturna de Botucatu. A memória falha bastante, mas acho que a média de público ficou em cerca de 1.500 pessoas por festa.

EVOLUÇÃO DA TORCIDA!!

Pedimos para o Doug (ex-presidente da atlética e apaixonado pela Unesp Bauru) escrever um pouco sobre os passos...desde 2001... dessa torcida que hoje todos nós conhecemos. Vamos postar os depoimentos dele pouco a pouco para todos entenderem o porque que hoje gritamos: "PUTA QUE PARIU, É A MELHOR TORCIDA DO BRASIL: BAURU!"



"Fala, galera!!!

Antes de escrever para o "Unespiano da semana", o Malu me pediu para escrever um texto sobre a evolução da torcida de Bauru: um texto simples, nada muito grande, contando sobre a torcida, algumas histórias engraçadas e tals... Só que o Malu não sabia que eu tenho um sério problema em escrever textos pequenos, hehehe... Comecei a escrever e quando fui ver já tinha 5 páginas... Mas enfim... Espero que todos tenham paciência pra ler algumas curiosidades e histórias. E, pra falar sobre a torcida de Bauru, só dá mesmo pra falar em um evento: InterUNESP, ainda mais às vésperas do InterUNESP 2009 - Assis. Claro, sem desprezar todos os desafios, JUB, TUSCA, TUFSCAR e etc, mas em se tratando de torcida de Bauru mesmo, o Inter é o que sempre marca mais!!!"

O CIRCO *

A GENTE GOSTA DE ZUAR OS BIXOS
DE COMER BOLO E FAZER PALHAÇADA
A GENTE BEBE, BEBE SÓ CACHAÇA
E NÃO QUER PARAAR...

A GENTE CHEIRA LANÇA O DIA INTEIRO
BEBE CERVEJA COM A MULHERADA
A GENTE BEBE, BEBE SÓ CACHAÇA
E NÃO QUER PARAAR...

VEM BAURU AGITANDO POR AÍ
E A GALERA VEIO PRA SACUDIR
PEDE MAIS CERVEJA
QUE HOJE EU VOU CAIR....


*no ritmo do "Circo" da Xuxa.

Unespiano da semana: Natália Vieira (Nat Amarela)

"Oi galera!
Primeiramente eu gostaria de agradecer ao Malu pelo convite. É muito bom poder falar um pouquinho da nossa experiência e do nosso amor por esse universo chamado Bauru.
Bom, meu nome é Natália, mais conhecida como nat amarela. Entrei em educa em 2005 e me formei em 2008. Na minha opinião quatro anos é muito pouco pra curtir tudo que temos na facul. Mas fazer o que né, o tempo passa, a gente se forma e tem que seguir outros rumos. Mas é aquela velha história: AMOR PODE CRER, SOU UNESPIANO ATÉ MORRER! Só quem já passou ou está passando pela unesp sabe do que eu to falando. É um sentimento, um amor inexplicável! Não interessa a qual “tribo” você pertença, se você estudou na Unesp, terá uma paixão eterna por esse lugar.
A maioria da galera vem de fora, não conhece a cidade, não sabe nem que busão pegar pra chegar na facul, em que sala vai ser sua primeira aula, e tem que agüentar os veteranos te chamando de bixo burro o tempo todo. Com o tempo você vai conhecendo melhor as pessoas, passa a freqüentar festas (às vezes passa a freqüentar mais festas do que a própria aula!rs) e quando você percebe, Bauru já se tornou sua casa, as pessoas que você conheceu se tornaram sua família, seus colegas de classe passaram a ser muito mais do que pessoas que apenas estudam com você, a galera que mora com você deixa de ser apenas pessoas que dividem as contas no final do mês...... e você passa a amar tudo isso.
Durante os quatro anos de faculdade eu fiz de QUASE tudo um pouco. Fiz parte da Atlética, fui Texuguete e jogava Handebol. Nunca participei da Naumteria não por falta de vontade, mas porque eu acho q não teria coordenação para tocar nenhum instrumento!Rs
Como atlética, posso dizer que é muito gratificante ter feito (e ainda fazer) parte dessa família. Digo família porque é isso que a Atlética é, Uma grande família! Claro que dá muito trampo organizar festas, campeonatos, busão pro interunesp, fazer carteirinhas, ouvir a galera da faculdade reclamar (com ou sem razão), varar a madrugada em reuniões intermináveis todo domingo, organizar os treinos durante o ano todo, trabalhar que nem loko durante o interunesp etc. Mas quando você está em uma festa da atlética, ou no interunesp, vendo aquele mar amarelo gritando Bauru é foda, a Bateria tocando, os times dando o sangue dentro de quadra, e você para pra pensar por alguns segundos: Caraca! Eu participei um pouquinho da organização de tudo isso. Nessa hora você sente aquele arrepio e sente orgulho de fazer parte da família atleticana.
Como texuguete posso dizer que é muito divertido você poder cantar e dançar as músicas da Bateria junto com a torcida, pedindo pra galera gritar e torcer mais, incentivando os nossos times. No ano em que eu dancei ainda eram apenas 5 meninas formando a palavra BAURU. E ainda foi um sufoco para achar a quinta menina para dançar! Hoje as coisas já estão diferentes, temos bem mais meninas dançando e animando a torcida. A cada ano elas inovam em alguma coisa e com certeza é um super diferencial na torcida de Bauru. Tenho orgulho de ter participado das cheerleaders de Bauru!
Como atleta eu posso dizer que representar Bauru no Inter jogando algum esporte é um momento mágico. Você treina o ano todo para chegar naquele momento... O INTERUNESP! E quando chega o dia, quando você entra em quadra e vê aquela torcida maravilhosa gigantesca, deixando as torcidas dos outros campi se espremendo no que resta do ginásio, a Bateria tocando, a Febre agitando, a galera incentivando, as Texuguetes dançando, as bandeiras, as fumaçinhas e tudo mais,,, sério mesmo galera não dá pra explicar cara!! Mais uma vez só quem passou por isso sabe como é! Quando o time ganha é sensacional ver a galera comemorando, mas quando perde, ouvir a galera cantando... E quando Bauru joga, vou lá pra incentivar, ganhando ou perdendo eu não paro de cantar... te dá uma força gigantesca! É muito bom saber que a gente pode contar com a torcida em todos os momentos.
A galera do hand me deixa muita saudade! Infelizmente durante os quatro anos em que eu estive em Bauru nós não conseguimos ser campeãs do Inter. Mas as meninas do hand são muito guerreiras e com certeza elas vão conseguir trazer o título pra Bauru!!!
Aliás não só elas né gente! Esse ano vamos retomar o que é nosso! Bauru é foda e em 2009 vai ser HEPTA!!

Saudades demaisss de tudo e de todos! A gente se vê em Assis comemorando o título!!!"